Na tarde de ontem, 14 de maio, teve lugar interrogatório judicial de arguido em processo de inquérito da 1.ª secção do Departamento de Investigação e Ação Penal de Santarém, especializada em crimes de violência doméstica.
No âmbito de tal inquérito, em fevereiro último, o arguido, indivíduo do sexo masculino com 31 anos de idade, tinha sido apresentado a primeiro interrogatório judicial de arguido detido do qual resultou a aplicação de medidas de coação de proibição total de contacto com a vítima, vigilância eletrónica de controlo à distância, bem como a obrigação de tratamento a dependência de consumo de estupefacientes, para além de proibição de aquisição, uso e de obrigação da entrega das armas que eventualmente possuísse e que pudessem favorecer a prática de novos crimes.
Apesar disso o arguido continuou a contactar a vítima por telefone pertencente a sua mãe e aproximou-se da ofendida por diversas vezes, pelo que o Ministério Público requereu novo interrogatório com vista à alteração das medidas de coação face à violação consciente e dolosa das anteriores medidas.
No decurso do interrogatório o Ministério Público deu nota da verificação dos perigos de continuação da atividade criminosa, de perturbação da ordem pública e de fuga, circunstâncias que fundaram o decretamento judicial de prisão preventiva.
A investigação, que prosseguirá a cargo do NIAVE da Guarda Nacional Republicana, na dependência do Ministério Público, abrangerá os novos factos comunicados.