Homicídio qualificado e profanação de cadáver. Acusação. MP
O Ministério Público do DIAP de Santarém deduziu acusação contra uma arguida pela prática de um crime de homicídio qualificado e profanação de cadáver.
De acordo com a acusação, a arguida levou a cabo a sua intenção de por termo à vida do filho recém-nascido. Terá ocultado a gravidez e recusando acompanhamento médico.
Na sequência do parto, ocorrido em casa, num momento em que se encontrava sozinha, a arguida, constatando que o bebé não respirava, nada terá feito para estimular a respiração instantânea nem para limpar ou proteger a criança, tendo o bebé acabado por morrer.
Ainda de acordo com a acusação, de seguida, a arguida terá colocado o corpo do filho num saco, que atirou ao rio.
A investigação, que esteve a cargo da Polícia Judiciária de Leiria, iniciou-se com uma participação do Centro Hospital do Médio Tejo (CHMT) - extensão de Abrantes, onde acidentalmente se tinha constatado a gravidez e ao qual não chegou notícia de parto.