O Ministério Público deduziu acusação contra dois militares da GNR, um deles pela prática do crime de resistência e coacção a funcionário e outro pela prática do crime de ofensa à integridade física qualificada.
Um terceiro arguido foi acusado pela prática do crime de resistência e coacção a funcionário
Os factos remontam a junho de 2013 e tiveram início num parque de estacionamento, em Marinhais.
Um dos militares agora acusados, argumentando ter patente superior, recusou-se a ser identificado por uma patrulha da GNR que ali se tinha deslocado na sequência de um acidente de viação.
De acordo com a acusação, uma vez chamado ao local o comandante do posto da GNR de Marinhais, foi este ameaçado por um terceiro arguido e agredido pelo primeiro. Violência física e verbal que os arguidos mantiveram durante a detenção que se seguiu e enquanto eram conduzidos ao posto da GNR.
Encontra-se igualmente indiciado o comandante que, já no interior destas instalações, agrediu fisicamente o primeiro arguido.
Para o julgamento encontra-se designado o dia 13 de abril de 2016, às 9 horas e 30 minutos, na secção de instância local de Benavente.