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Homicídio qualificado e profanação de cadáver. Acusação. MP

11 out 2016

O Ministério Público do DIAP de Santarém deduziu acusação contra uma arguida pela prática de um crime de homicídio qualificado e profanação de cadáver.

De acordo com a acusação, a arguida levou a cabo a sua intenção de por termo à vida do filho recém-nascido. Terá ocultado a gravidez e recusando acompanhamento médico.

Na sequência do parto, ocorrido em casa, num momento em que se encontrava sozinha, a arguida, constatando que o bebé não respirava, nada terá feito para estimular a respiração instantânea nem para limpar ou proteger a criança, tendo o bebé acabado por morrer.

Ainda de acordo com a acusação, de seguida, a arguida terá colocado o corpo do filho num saco, que atirou ao rio.

A investigação, que esteve a cargo da Polícia Judiciária de Leiria, iniciou-se com uma participação do Centro Hospital do Médio Tejo (CHMT) - extensão de Abrantes, onde acidentalmente se tinha constatado a gravidez e ao qual não chegou notícia de parto.