Na sequência de mandados de detenção fora de flagrante delito, emitidos pelo Ministério Público da 3.ª Secção do DIAP de Tomar, teve lugar primeiro interrogatório judicial de arguido detido no passado sábado, dia 9 de fevereiro.

No respetivo termo o Ministério Público promoveu a aplicação da medida de coação prisão preventiva ao arguido, por estar fortemente indiciado pelo cometimento do crime de violência doméstica, o que foi judicialmente deferido em atenção aos perigos de fuga, continuidade da atividade criminosa e de perturbação da tranquilidade pública.

Os factos em causa decorreram entre os dias 12-12-2018 e 8-02-2019.

Em síntese, o arguido, com cerca de 36 anos, vivia na cidade do Entroncamento com a sua companheira e 3 filhos menores e não aceitou que esta tivesse terminado a relação. Por via disso, no aludido período, agrediu-a por duas ocasiões, numa delas com recurso a um machado e, posteriormente, perseguiu-a e enviou-lhe centenas de mensagens escritas, algumas delas com ameaças de morte.

A investigação do processo prosseguirá na referida secção do DIAP de Tomar, especializada na investigação de crimes de violência doméstica.